Xavi Vierge mudou do Campeonato Mundial de Moto2 para o Campeonato Mundial de Superbike em 2022, juntando-se imediatamente à equipe de fábrica da Honda. A jornada não tem sido fácil, já que o fabricante também busca recuperar seu desempenho desejado, muito parecido com o que tem acontecido na MotoGP.
Em uma entrevista ao site Motosan.es, o piloto espanhol explicou que foi uma mudança significativa em vários níveis, desde a equipe até a moto, enfatizando a assistência que a equipe lhe proporcionou no processo de adaptação:
– No final, foi uma mudança muito grande, especialmente ao passar para uma fábrica como a Honda. O método de trabalho é muito diferente, é incrível, muita gente. Claro, a eletrônica era completamente nova para mim, mas a verdade é que graças ao trabalho da equipe, a adaptação foi muito rápida, muito boa.
Apesar de ter mais experiência agora, a moto fica aquém da competição, e Vierge admitiu essa queda nos resultados: ‘Não era uma moto fácil, mas a verdade é que no primeiro ano, os resultados foram bastante bons, e agora parece que não conseguimos avançar. Estamos até indo pior no terceiro ano do que no nosso ano de estreia’.
O #97 também falou sobre as mudanças na rotina para competir no WSBK: ‘Na academia, consegui começar a trabalhar com um pouco mais de peso, já que com essas motos potentes, pesar menos não é tão importante. Então, é verdade que o campeonato é diferente, com menos corridas, então entre cada corrida, temos mais tempo, e você também pode abordar o treinamento de forma diferente. Posso fazer muitas mais sessões de treinamento de moto durante a temporada do que antes. […]. Mas, no geral, mantive uma rotina muito similar’.