Em um desenvolvimento inovador, um rascunho para um cessar-fogo entre Líbano e Israel surgiu, delineando a possível retirada de Israel do sul do Líbano dentro de uma semana. O rascunho do cessar-fogo, revelado pela emissora estatal israelense KAN, sugere um roteiro para acabar com as hostilidades sob os auspícios dos Estados Unidos e outros observadores internacionais, dando nova vida à Resolução 1701 das Nações Unidas.
O rascunho, supostamente elaborado pelo mediador americano Amos Hochstein, foi compartilhado com líderes políticos israelenses, de acordo com a KAN. Sob o acordo proposto, o Hezbollah e outras facções militantes seriam impedidos de agir contra Israel, com as Forças Armadas Libanesas (LAF) designadas como a única entidade armada permitida no sul do Líbano, juntamente com a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL).
Um oficial familiarizado com o rascunho comentou: “Este plano visa restaurar a estabilidade ao longo da fronteira entre Israel e Líbano, enquanto reforça a soberania do Líbano por meio de um quadro confiável, apoiado internacionalmente.” Os detalhes do rascunho afirmam que o governo libanês monitorará todas as vendas de armas e a produção doméstica de armas, abordando preocupações de longa data sobre o armamento do Hezbollah e outras facções.
Além disso, Israel interromperia todas as operações militares no Líbano, incluindo ataques direcionados a locais governamentais ou militares, permitindo que a UNIFIL e as LAF restabelecessem o controle sobre a região. O rascunho estipula um cronograma rápido, com as forças israelenses previstas para completar sua retirada do sul do Líbano dentro de uma semana após a assinatura do cessar-fogo.
Este processo planejado sob supervisão dos EUA sinaliza o papel diplomático intensificado de Washington na região, garantindo que o Líbano permaneça uma zona livre de armas, além do alcance de atores não estatais. À medida que essas conversas se desenrolam, a comunidade internacional observa de perto essa estrutura emergente para a paz e a estabilidade ao longo de uma das fronteiras mais contenciosas do Oriente Médio.
Fontes para este artigo incluem: Jerusalem Post, Reuters.