A Ducati enfrentou uma decisão desafiadora ao escolher seus pilotos de MotoGP para 2025. O campeão duas vezes, Francesco Bagnaia, renovou seu contrato até 2026, o que era esperado. No entanto, a escolha para o outro lado do box foi mais complexa, com a necessidade de selecionar entre vários pilotos talentosos.
Enea Bastianini, que atualmente corre pela Ducati e está na disputa pelo título – ocupando a terceira posição no campeonato, 49 pontos atrás do líder Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati) – também estava na disputa pela vaga, que acabou indo para Marc Márquez (Gresini/Ducati).
A decisão foi tomada há mais de um mês, mas após as vitórias de Bastianini neste fim de semana em Silverstone, ele admitiu que ainda não entende completamente a decisão. Gigi Dall’Igna, gerente geral da Ducati Corse, reagiu a isso em uma entrevista à Sky Sport, conforme citado pela Motosan.es:
– Estou feliz com o sucesso do Enea, claro. Infelizmente, tivemos que escolher um piloto de uma lista curta de três candidatos, e todos os três mereciam as cores oficiais. Foi uma escolha difícil tanto do ponto de vista humano quanto esportivo. Também estou aqui para receber críticas e aceito.
Sem lugar na Ducati, Bastianini optou por assinar com a KTM Tech3, que em 2025 estará em pé de igualdade com a equipe de fábrica da KTM. Jorge Martín se juntará à Aprilia como piloto de fábrica.