Após o furacão Helene, que deixou mais de 200 mortos e causou danos materiais superiores a US$ 47 bilhões, um lugar icônico que sofreu um grande impacto foi o Augusta National Golf Club. A Flórida suportou o peso do desastre, mas a fúria da tempestade alcançou profundamente a Geórgia, arrancando árvores e fazendo com que o outrora exuberante e verde Augusta National parecesse mais um deserto. Magnolia Lane, a entrada icônica ladeada por majestosas árvores, não era mais do que um caminho de troncos caídos. A famosa grama de Augusta? Marrom, sem vida e tão devastada quanto a comunidade ao seu redor.
Embora o campo em si provavelmente se recupere até a chegada do Masters de 2025, o Augusta National não está apenas focado nos terrenos. Como disse o presidente do clube, Fred Ridley, “Nosso foco e esforços estão, em primeiro lugar, com nossa equipe, vizinhos e proprietários de negócios em Augusta.” Para colocar isso em prática, o Augusta National contribuiu com uma doação de US$ 5 milhões para o Fundo de Crise da Comunidade do Furacão Helene, fazendo parceria com a Fundação Comunitária para o CSRA para impulsionar a recuperação em Augusta. Esse apoio é mais do que um gesto simbólico; visa ajudar pessoas que perderam casas, entes queridos e meios de subsistência após a tempestade.
Mas será que US$ 5 milhões são suficientes? O debate continua enquanto golfistas profissionais e celebridades locais também se mobilizam para ajudar, incluindo o profissional do PGA Tour Kevin Kisner, que está organizando um concerto beneficente. O campeão do Masters, Jon Rahm, até se comprometeu a fazer doações para cada birdie e eagle que marcar no Andalucia Masters. Com essas contribuições chegando, há esperança de que a vida em Augusta possa gradualmente retornar ao normal. E enquanto o Augusta National pode—e vai—restaurar seus lendários greens, as famílias e negócios que estão se reconstruindo após Helene enfrentam uma jornada mais difícil pela frente.