A Força Aérea Real dos Países Baixos declarou oficialmente que sua frota de caças F-35 está totalmente operacional, marcando um marco transformador na modernização das forças armadas holandesas. Com o status de Capacidade Operacional Total (FOC) agora alcançado, os F-35 estão prontos para executar toda a gama de missões em quaisquer circunstâncias, sem necessitar de planejamento extenso ou suporte adicional de outros sistemas.
F-35: Um Divisor de Águas para a Defesa Holandesa
Essa designação FOC significa que o F-35 agora pode ser implantado para uma variedade diversificada de tarefas, incluindo defesa aérea rotineira dentro do sistema de defesa aérea integrado da OTAN, missões de contraterrorismo e participação no programa de Compartilhamento Nuclear da OTAN. As capacidades avançadas do F-35 o tornam um ativo versátil e formidável, substituindo a obsoleta frota de F-16, que foi oficialmente aposentada após seu voo final em 24 de setembro de 2024.
A tecnologia de ponta do F-35 permite que a Força Aérea Real dos Países Baixos responda a ameaças de forma mais rápida e eficaz, realizando ataques de longo alcance sem a necessidade de preparação prolongada ou suporte externo. Essa modernização fortalece significativamente a contribuição dos Países Baixos para a defesa coletiva da OTAN e aprimora seu papel na estratégia de dissuasão nuclear da aliança.
Da Primeira Chegada ao Status Operacional Completo
A jornada para o FOC começou quando os primeiros F-35 pousaram na Base Aérea de Leeuwarden em 31 de outubro de 2019. Desde então, os Países Baixos receberam 40 dos 52 aviões encomendados inicialmente. Em um movimento estratégico recente, o governo holandês anunciou planos no dia 5 de setembro para adquirir mais seis F-35, elevando o total para 58 jatos.
Essa expansão reflete o compromisso dos Países Baixos em manter uma força aérea de ponta capaz de enfrentar os desafios da guerra moderna. À medida que os F-35 assumem o lugar dos veneráveis F-16, a Real Força Aérea dos Países Baixos está agora melhor equipada do que nunca para defender os interesses nacionais e aliados, garantindo uma presença militar robusta e ágil na Europa e além.