Em uma revelação alarmante que enviou ondas de choque pelos corredores da OTAN, o General Christopher Cavoli, Comandante Supremo Aliado na Europa, emitiu um aviso sério: independentemente do resultado da guerra em andamento na Ucrânia, o exército russo está prestes a emergir significativamente mais forte do que é hoje. Essa afirmação, feita em uma entrevista reveladora ao Der Spiegel, destaca o cenário em evolução da segurança global e a necessidade urgente de a OTAN reavaliar suas estratégias.
Cavoli alertou que, apesar de suportar perdas substanciais na Ucrânia, as forças armadas russas estão se adaptando, aprendendo e aprimorando suas capacidades operacionais. “No final da guerra na Ucrânia, não importa como ela se pareça, o exército russo será mais forte do que é hoje”, afirmou firmemente, descartando qualquer noção de que o conflito poderia enfraquecer a determinação militar da Rússia.
Essa avaliação contundente levanta alarmes sobre o potencial da Rússia como um adversário formidável, provocando chamadas urgentes para que a OTAN fortaleça suas defesas. “As forças armadas russas estão aprendendo, melhorando e aplicando as lições da guerra”, enfatizou Cavoli, instando as nações aliadas a se prepararem rapidamente para a ameaça emergente. Ele sublinhou a necessidade de forças armadas que possam confrontar efetivamente as capacidades e intenções da Rússia.
Os avisos do General Cavoli são ecoados por outros altos oficiais. Bruno Kahl, chefe do Serviço Federal de Inteligência da Alemanha (BND), projetou que a Rússia poderia ser capaz de lançar ataques em território da OTAN dentro dos próximos seis anos. O presidente polonês Andrzej Duda corroborou ainda mais essas preocupações, afirmando que a Rússia pode em breve possuir o potencial militar para ameaçar a OTAN até 2026-27.
Diante dessas avaliações, Cavoli pediu a rápida implementação dos novos planos de defesa da OTAN, enfatizando que a aliança deve agir mais rápido do que os russos. “Quando digo rapidamente, quero dizer que devemos ser mais rápidos do que os russos,” ele reiterou, destacando a urgência da situação.
Enquanto a OTAN lida com essas previsões inquietantes, as perguntas permanecem: Como a aliança se adaptará a um potencial exército russo mais ousado? Quais medidas serão tomadas para garantir a segurança coletiva diante de ameaças em evolução? As respostas a essas perguntas serão cruciais para moldar o futuro da defesa transatlântica e da estabilidade internacional. O tempo está passando, e os riscos nunca foram tão altos.