Com os furacões Helene e Milton atingindo a Flórida em rápida sucessão, os problemas climáticos de longa data do estado se tornaram um ponto de discórdia eleitoral urgente. Os eleitores, especialmente os jovens da Flórida e os novatos, estão cada vez mais vocais sobre as políticas ambientais do governador Ron DeSantis e do senador Rick Scott, ambos os quais desconsideraram a importância da mudança climática. Nos últimos anos, Scott também cortou proteções ambientais, gerando frustração entre os residentes que lidam com tempestades intensificadas e aumento do nível do mar.
Esse aumento de ativismo consciente do clima é visível nos campi de todo o estado, onde grupos como o Florida Future Leaders relataram uma participação recorde nas votações antecipadas entre os estudantes. Os mobilizadores enfatizaram como a inação climática ameaça os meios de subsistência, lares e futuros dos residentes. Vídeos de meteorologistas se emocionando durante a cobertura de tempestades até chamaram a atenção de jovens anteriormente apolíticos, que agora veem a ação climática como uma prioridade nas próximas eleições.
Os ativistas jovens da Flórida estão implementando uma campanha maciça nas redes sociais e pessoalmente para envolver os eleitores mais jovens em questões de sustentabilidade e proteção ambiental. Esses grupos destacam como os históricos de votação dos republicanos locais afetam a ajuda da FEMA e o financiamento ambiental, questionando como tais decisões impactam diretamente os residentes da Flórida. Os líderes dos grupos de jovens argumentam que a inação climática não é mais uma opção e esperam ver uma mudança nas urnas.
Para os defensores do clima, os furacões gêmeos ressaltaram os riscos pessoais nas eleições de novembro. Se os eleitores jovens comparecerem em números esperados, o clima pode se tornar uma questão decisiva, remodelando o cenário político da Flórida em direção a reformas ambientais urgentemente necessárias.