A vice-presidente de Especialistas Globais e Organizações de Parceiros da Amazon Web Services, Ruba Borno, gerou controvérsia ao usar um colar que se assemelha a um mapa de Israel com a bandeira palestina em um vídeo promocional. O pingente inclui as áreas da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, que os palestinos reivindicam para um futuro estado independente. Borno, que é de ascendência palestina, usou o colar em um vídeo destinado a promover uma conferência da empresa em Las Vegas, mas seu lançamento gerou indignação online, com alguns pedindo boicotes e marcando executivos da Amazon.
O momento da controvérsia é significativo, pois a Amazon enfrentou crescente pressão para abordar o sequestro de Sasha Troufanov, um engenheiro da Amazon de 31 anos que foi feito refém pelo Hamas em 7 de outubro. Troufanov, que trabalhava para a subsidiária da Amazon, Annapurna Labs, em Israel, foi capturado junto com três membros da família, e seu pai foi morto no ataque ao Kibbutz Nir Oz. Muitos clientes da Amazon, chocados com o silêncio da empresa sobre o sequestro, foram às redes sociais expressar sua indignação sobre o vídeo promocional.
A Amazon removeu o vídeo desde então, afirmando que “não era para ser uma declaração política” e que será repostado nos próximos dias. A gigante da tecnologia também reafirmou seu apoio aos funcionários baseados na região, afirmando que a liderança tem estado em “contato regular” com os afetados. No entanto, a exibição de Borno dividiu opiniões online, com críticos e apoiadores se manifestando.
Enquanto isso, Borno supostamente excluiu sua conta no X após a reação negativa. Ela está na Amazon desde 2021, tendo ocupado anteriormente cargos de liderança na Cisco, Experian e Boston Consulting Group.
À medida que as respostas internas e públicas da Amazon continuam a se desenrolar, a controvérsia gerou uma discussão mais ampla sobre o impacto do simbolismo pessoal e da responsabilidade corporativa em tempos de crise internacional.