Vista panorâmica do circuito.
Campeonato Mundial de Fórmula 1, Rd3, Grande Prêmio de San Marino, Imola, Itália, 1 de maio de 1994.
O Autódromo Internacional Enzo e Dino Ferrari está sediando seu 31º Grande Prêmio, anteriormente conhecido como Grande Prêmio de San Marino. Em 1980, ele até substituiu o Grande Prêmio da Itália enquanto Monza estava passando por reformas.
Este ano marca a quarta edição do Grande Prêmio da Emília-Romanha em Imola. Durante a coletiva de imprensa dos pilotos da F1 organizada pela FIA na Itália, eles foram questionados sobre suas opiniões sobre correr em um local icônico com uma rica história, especialmente no final de semana que marca o 30º aniversário da morte de Ayrton Senna.
Carlos Sainz, da Ferrari, foi o primeiro a responder, expressando sua apreciação pelo charme clássico e pela importância histórica de pistas como Imola. Ele acredita que é importante lembrar as raízes do esporte e por que os fãs se tornaram apaixonados por ele. Sainz também mencionou a necessidade de melhorar as oportunidades de ultrapassagem em pistas como Mônaco e Imola para aumentar o espetáculo das corridas.
Kevin Magnussen, um piloto veterano da equipe Haas F1, compartilhou sentimentos semelhantes. Ele concordou com os comentários de Sainz sobre o aspecto das corridas e enfatizou a emoção de dirigir em pistas como Imola. Magnussen sugeriu que a redução dos tempos de pit stop poderia levar a mais estratégias de duas paradas e potencialmente melhorar a competição. Ele também destacou o problema contínuo do superaquecimento dos pneus ao seguir de perto outro carro, o que prejudica a capacidade de correr de forma próxima. Magnussen acredita que enfrentar esses desafios tornaria as corridas em Imola e em pistas semelhantes mais agradáveis.
Pierre Gasly, da equipe Alpine F1, também compartilhou o mesmo sentimento: “Concordo com todos os pontos do Carlos. É um aspecto fundamental do nosso esporte. Apenas esta semana, testemunhei a rica história que se desenrolou nesta pista.
“Havia vários vídeos de Michael dirigindo o Ferrari, conquistando vitórias e sua impressionante volta de pole position de anos atrás. Isso foi o que despertou nossa paixão pelo esporte.
“Quando criança, lembro-me vividamente de assistir a esses pilotos navegando por este circuito. Até hoje, como Carlos mencionou, ainda é uma das melhores pistas. A forma como você lida com os meios-fios e a chicane icônica fazem dela uma pista verdadeiramente emocionante para se dirigir. A história associada a ela é inspiradora. Acredito firmemente que é crucial para o nosso esporte preservar esse tipo de local,” acrescentou o francês.
Zhou Guanyu, um piloto da Stake F1, que competiu em Imola apenas uma vez como piloto de F1, ecoou esses sentimentos: “Sim, não há muito a acrescentar. Sempre foi uma das minhas pistas favoritas. Essas poucas pistas selecionadas sempre tiveram um lugar especial em meu coração desde meus primeiros dias nas corridas de monopostos, especificamente na F4.
“Semelhante ao que Pierre mencionou, é um prazer dirigir nesta pista e experimentar seu charme clássico enquanto desfrutamos das imensas capacidades de downforce dos nossos carros da geração moderna,” explicou Zhou, o primeiro piloto de F1 chinês.
Lando Norris, vencedor do Grande Prêmio de Miami, também contribuiu para a discussão: “Desejamos circuitos como esses porque representam um desafio maior para nós como pilotos. No entanto, vale a pena notar que esses tipos de pistas costumam ser criticados por suas oportunidades limitadas de ultrapassagem e pela abundância de áreas de escape.
“Às vezes, a ultrapassagem pode ser mais bem-sucedida nessas pistas. Portanto, precisamos encontrar um equilíbrio. No entanto, como Carlos mencionou, a entrada dos boxes em Imola é excepcionalmente longa, o que diminui o aspecto estratégico das corridas. No entanto, a história é uma parte integrante de cada esporte, e é importante preservar certos aspectos dela por várias razões.
“Adoramos essas pistas, mas também queremos corridas mais intensas. É por isso que algumas pistas estão sendo removidas do calendário, pois as corridas não estão à altura e faltam emoção. No entanto, queremos continuar correndo nessas pistas, então certas melhorias devem ser feitas para alcançar isso.
“Participei do Monaco Historique, e o destaque para mim foi o som. Primeiramente, o som precisa ser aprimorado. Além disso, carros menores e mais leves melhorariam instantaneamente a experiência geral. Uma combinação de vários fatores deve ser abordada.
“Só assim podemos apreciar completamente essas pistas. Caso contrário, pode chegar um momento em que não correremos mais aqui devido à falta de ultrapassagens,” expressou o piloto britânico, que recentemente conquistou sua primeira vitória e agora almeja o lugar mais alto do pódio em Imola no domingo. Ele terminou em terceiro lugar quando a F1 visitou Imola pela última vez em 2002.
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Portugal vence a Euro 2024 em final emocionante
No domingo à tarde, a seleção nacional de futebol de Portugal fez história ao vencer a Euro 2024 em uma final emocionante contra a França. A equipe portuguesa mostrou determinação e garra para vencer por 2-1, com gols de Cristiano Ronaldo e Bernardo Silva. O jogo foi realizado no Estádio de Wembley, em Londres, e teve a presença de mais de 80.000 torcedores.
A partida começou com a França dominando o jogo e abrindo o placar com um gol de Kylian Mbappé no 20º minuto do primeiro tempo. No entanto, Portugal não se entregou e conseguiu empatar ainda no primeiro tempo, com um gol de pênalti de Cristiano Ronaldo. O segundo tempo foi marcado por muita emoção e oportunidades de gol para ambas as equipes, mas foi Bernardo Silva quem marcou o gol da vitória para Portugal no 75º minuto.
A conquista da Eurocopa é um marco histórico para o futebol português, que já havia vencido o torneio em 2016. A equipe, liderada pelo treinador Fernando Santos, apresentou um desempenho excelente ao longo da competição, superando grandes seleções como Alemanha, Espanha e Inglaterra.
Após a partida, Cristiano Ronaldo, eleito o melhor jogador do torneio, expressou sua felicidade e gratidão pela vitória. “Estou muito orgulhoso de fazer parte desta equipe e de representar meu país. Esta vitória é para todos os portugueses que nos apoiaram durante a Eurocopa,” declarou a estrela.
A vitória de Portugal na Eurocopa de 2024 também marca o fim de uma era para o futebol europeu. Aos 39 anos, Cristiano Ronaldo anunciou que esta será sua última competição internacional. O jogador, considerado um dos maiores de todos os tempos, encerra sua carreira na seleção em grande estilo, conquistando dois títulos da Eurocopa e uma Copa do Mundo.
Agora, os olhos do mundo se voltam para a próxima edição da Copa do Mundo, que será realizada no Catar em 2026. Portugal, com sua equipe talentosa e experiente, certamente será um dos favoritos ao título. Os fãs portugueses já estão ansiosos para ver sua equipe brilhar novamente no palco internacional.