A parceria anteriormente promissora entre a Porsche e Antonio Felix da Costa está passando por um momento difícil. Da Costa, que tem enfrentado dificuldades nesta temporada, admitiu estar em um momento complicado e incapaz de explicar seu desempenho insatisfatório. Enquanto isso, seu companheiro de equipe, Pascal Wehrlein, tem sido bem-sucedido, liderando o campeonato após cinco corridas. As dificuldades de Da Costa lembram Jean Alesi na Fórmula E – um piloto talentoso com uma personalidade apaixonada. Apesar de seus sucessos passados, Da Costa está enfrentando dificuldades no momento.
Após um início decepcionante na temporada, Da Costa aproveitou a pausa de sete semanas para se reorganizar e voltou com desempenhos mais fortes em São Paulo e Tóquio. No entanto, ele perdeu a chance de um pódio em Tóquio devido a uma manobra defensiva de Oliver Rowland. A Porsche declarou que está trabalhando em estreita colaboração com Da Costa para melhorar seu desempenho em qualificações, mas surgiram rumores de tensão entre o piloto e a equipe. Foi revelado que outro piloto testou para a Porsche durante a temporada, o que é sem precedentes na Fórmula E. A situação deixou Da Costa questionando seu lugar dentro da equipe.
As performances de qualificação de Da Costa na temporada passada não estavam à altura, e ele teve dificuldades para acompanhar os resultados de seu companheiro de equipe Wehrlein. A Porsche decidiu excluir Da Costa de qualquer programa WEC, o que foi um golpe para o piloto que havia sido uma presença constante na série. Também houve rumores de que Da Costa estava tendo problemas para se adaptar aos pneus Hankook, uma questão que ele já havia enfrentado em sua experiência anterior na DTM. No entanto, essa teoria pode ser simplista demais para explicar suas dificuldades atuais.
Da Costa se juntou à Porsche mais tarde do que seu companheiro de equipe Wehrlein, perdendo um tempo crucial de testes com o carro Gen3. Problemas com a bateria também prejudicaram sua preparação para a temporada. Embora Da Costa tenha tido algum sucesso, incluindo uma vitória na Cidade do Cabo, ele tem sido inconsistente. Os pilotos da Fórmula E dependem muito de suas equipes para fornecer um carro competitivo, e qualquer deficiência pode afetar seu desempenho. É claro que Da Costa precisa de uma equipe que possa resolver os problemas que o estão impedindo.
Parece que o tempo de Da Costa na Porsche está chegando ao fim. A colaboração entre o piloto e a equipe tem sido tensa, e Da Costa não parece estar desfrutando de seu tempo na Fórmula E. Às vezes, relacionamentos no automobilismo simplesmente não funcionam, e parece ser o caso de Da Costa e Porsche. Resta saber onde Da Costa irá correr a seguir, mas ele é altamente respeitado tanto na Fórmula E quanto no WEC e é provável que receba ofertas de várias equipes. O que ele precisa agora é do apoio e atenção de sua equipe para recuperar sua confiança e desempenhar seu melhor.