A equipe Haas de F1 enfrenta ameaça de desqualificação devido a asas traseiras não conformes antes do Grande Prêmio de Mônaco.

A equipe Haas de Fórmula 1 está enfrentando a possibilidade de exclusão dos resultados da sessão de qualificação para o Grande Prêmio de Mônaco devido a um elemento não conforme encontrado em ambas as asas traseiras de seus carros. Nico Hulkenberg se classificou em 12º lugar, enquanto seu companheiro de equipe, Kevin Magnussen, se classificou três posições atrás. No entanto, suas posições agora estão em risco de serem revogadas, forçando-os a começar do final do grid. Isso tornaria essencialmente todo o fim de semana um fracasso para a equipe. O delegado técnico da FIA F1, Jo Bauer, relatou que, durante uma verificação das posições ajustáveis da asa traseira, foi descoberto que as áreas mais externas de ambos os carros excederam a distância máxima permitida de 85mm. Isso viola o Artigo 3.10.10 h) do regulamento técnico, que se refere ao sistema de redução de arrasto. Normalmente, uma violação dos regulamentos técnicos resulta na remoção do carro infrator da classificação. A questão foi encaminhada aos comissários. Em um incidente semelhante há três anos, Lewis Hamilton teve seu resultado na qualificação para o Grande Prêmio do Brasil anulado porque a abertura do DRS em seu Mercedes excedeu 85mm quando ativada. A Haas havia introduzido uma nova asa traseira para esta corrida a fim de otimizar a pressão aerodinâmica, que é crucial em Mônaco. A equipe afirmou que a nova asa empurra os limites da carga alcançável dentro das regras permitidas. Se não conseguirem tornar as asas conformes, seriam obrigados a mudar para uma especificação diferente. No entanto, isso violaria os regulamentos de parc fermé e exigiria que ambos os carros começassem da entrada dos boxes. No entanto, mesmo que os resultados da qualificação sejam anulados, o fim de semana da equipe já está efetivamente encerrado.