Em uma recente entrevista, Ayao Komatsu, o chefe da Haas Fórmula 1, afirmou que a decisão final sobre os pilotos da equipe para a temporada de 2025 caberá a Gene Haas, o proprietário da equipe. Este anúncio vem após a notícia de que Nico Hulkenberg, o atual piloto, se mudará para a Sauber no próximo ano, à medida que eles fazem a transição para a Audi. Essa mudança criou uma vaga disponível na Haas.
Oliver Bearman, um promissor jovem piloto do programa de desenvolvimento da Ferrari, teve a oportunidade de participar de duas sessões de prática com a Haas na temporada passada. Ele também está programado para participar de seis sessões de FP1 com a equipe este ano. As chances de Bearman garantir uma vaga em tempo integral para a próxima temporada foram ainda mais aumentadas quando ele substituiu Carlos Sainz na Arábia Saudita e alcançou um respeitável sétimo lugar.
Com a saída de Hulkenberg e a possível chegada do novato Bearman, as perspectivas de Kevin Magnussen para garantir um contrato renovado com a Haas melhoraram. Quando questionado sobre seu relacionamento de trabalho com a Haas, Komatsu, que assumiu o cargo de Guenther Steiner nesta temporada, explicou que, embora apresente suas opiniões e fatos a Gene Haas, a decisão final cabe ao proprietário da equipe. No entanto, Komatsu enfatizou que não se trata de uma ditadura e que eles têm um bom diálogo e entendimento entre eles.
Komatsu também rejeitou a ideia de que a Haas impõe restrições financeiras na seleção de pilotos e enfatizou que o desempenho é o principal critério, em vez de medidas de economia de custos. Ele esclareceu que o orçamento para pilotos é avaliado caso a caso e que a Haas nunca estabeleceu um valor fixo, afirmando que eles pesam os prós e contras de cada piloto em potencial e as possíveis implicações para o campeonato. Komatsu destacou a importância de uma posição no campeonato em termos de prêmio em dinheiro e enfatizou a importância de considerar todos os fatores em seu processo de tomada de decisão.
No geral, a Komatsu enfatizou a importância de conversas frequentes e produtivas em seu processo de tomada de decisão, reconhecendo que, embora haja vários fatores a considerar, a comunicação aberta é crucial.