Pascal Wehrlein frequentemente enfrenta críticas na Fórmula E por seu estilo de corrida agressivo. Ele tem sido o alvo de mais comentários negativos de outros pilotos do que a maioria. Isso ficou evidente nas corridas recentes em Xangai, onde Mitch Evans e Nick Cassidy, da Jaguar, foram vocais sobre suas experiências correndo contra Wehrlein. No entanto, Wehrlein adotou uma nova abordagem de calma e maturidade. Ele reconhece a importância de representar sua equipe e priorizar seu próprio bem-estar. Ele não se envolve mais em discussões ou comentários com a mídia. Wehrlein entende a natureza caótica das corridas da Fórmula E, com alta pressão e competição intensa. O risco de danos ao carro aumenta devido à natureza sensível à energia das corridas e às asas frontais frágeis dos carros Gen3. Apesar disso, Wehrlein acredita que todos enfrentam os mesmos desafios e que os incidentes se equilibram ao longo da temporada. Embora as manobras defensivas de Wehrlein às vezes ultrapassem os limites do jogo limpo, sua equipe reconhece seu compromisso em defender sua posição. Em uma potencial reviravolta do destino, Wehrlein pode precisar de seu ex-rival Jake Dennis para ajudá-lo na disputa pelo título este ano. Wehrlein está atualmente em segundo lugar na classificação, com Dennis três posições atrás dele. Dennis já experimentou a diversidade da etiqueta de pista na Fórmula E e entende as diferentes abordagens de seus concorrentes. Ele reconhece que alguns pilotos ultrapassam os limites mais do que outros, enquanto outros, como ele mesmo, priorizam a corrida justa. A possibilidade de Dennis ajudar Wehrlein na batalha pelo campeonato adiciona uma dinâmica interessante ao relacionamento deles. Chefes de equipe, como Roger Griffiths da Andretti, estão abertos à ideia de jogo estratégico em equipe para beneficiar o sucesso geral de seus fabricantes.