No Grande Prêmio do Canadá, Esteban Ocon, que deixará a equipe Alpine de Fórmula 1, marcou pontos. Essa corrida ocorreu após seu incidente em Mônaco, onde ele sobrevoou seu companheiro de equipe Pierre Gasly na primeira volta. No entanto, os pontos duplos marcados por Gasly e Ocon, em nono e décimo lugares em Montreal, foram ofuscados por um desentendimento sobre as ordens da equipe.
Durante a corrida no Circuito Gilles Villeneuve, Ocon estava à frente de Gasly e corria em oitavo lugar com cinco voltas restantes. Yuki Tsunoda, que estava atrás de Ocon, rodou para trás, permitindo que seu companheiro de equipe da Red Bull, Daniel Ricciardo, ultrapassasse Ocon. Ocon foi então instruído a deixar Gasly, que permanecerá na equipe no próximo ano, passar para atacar Ricciardo.
Ocon inicialmente se recusou a cumprir o pedido da equipe, mas acabou cedendo, com a condição de que a equipe retificasse a situação mais tarde. Com duas voltas restantes, Ocon permitiu que Gasly o ultrapassasse. No entanto, Gasly não conseguiu alcançar Ricciardo e terminou em nono lugar, enquanto Ocon terminou em décimo lugar.
Após a corrida, Ocon expressou sua decepção com a decisão da equipe, afirmando que a ordem deveria ter sido invertida. Ele seguiu as instruções da equipe, mas sentiu que a decisão não fazia sentido. Apesar da frustração, Ocon permaneceu otimista para o resto da temporada e acreditava que ainda havia muito a conquistar com a equipe.
A Alpine justificou posteriormente sua decisão, afirmando que Ocon teve um problema de gerenciamento de energia, o que afetou seu desempenho. Eles também tinham confiança na capacidade de Gasly de atacar Ricciardo com a ajuda do DRS (Sistema de Redução de Arrasto).
Ocon ainda não anunciou seu destino para a temporada de 2025, mas Williams ou Sauber/Audi são considerados as opções mais prováveis. Ele afirmou que anunciará sua decisão quando chegar a hora certa.