A MotoGP precisa fazer algumas mudanças profundas quando se trata de seu futuro, e essas não são apenas mudanças nos motores e no ambiente, que entrarão em vigor a partir de 2027. Não. Carmelo Ezpeleta quer incluir um salário mínimo na categoria e ver pilotos de mais nacionalidades competindo, embora não espere que isso seja fácil.
O CEO da Dorna explicou ao SPEEDWEEK.com que deseja ver algumas mudanças, começando pela questão econômica na classe: ‘O que faremos no futuro, também porque os pilotos nos pediram, é estabelecer salários mínimos para a MotoGP. É algo que estamos analisando’.
No entanto, Ezpeleta quer mais mudanças, e com o campeonato tendo duas nações altamente representadas, o oficial gostaria de ver algo diferente nesse aspecto, sabendo antecipadamente que isso não será fácil de alcançar:
– Eu sei que será controverso, mas teremos que buscar maneiras de envolver mais nacionalidades. Eu não tenho uma varinha mágica, mas espero que possamos encontrar uma solução. Os melhores pilotos têm que fazer parte do campeonato, não há dúvida, mas é mais fácil se você for italiano ou espanhol.
Ele então deu um exemplo com algo que está acontecendo – e não apenas recentemente – nas Olimpíadas: ‘Três americanos por disciplina participam lá. Se você é o quarto melhor americano, mesmo com desempenhos melhores que os de outros atletas, você não faz parte disso’.