Pedro Acosta está fazendo sua estreia este ano na MotoGP, e após um período desafiador, ele parece estar encontrando seu caminho de volta para bons resultados nas últimas corridas – tendo retornado ao pódio no GP de Aragão.
O novato da Red Bull GasGas Tech3 explicou que ainda há alguns pequenos problemas a resolver: ‘O problema é que temos muitos pequenos problemas, mas eles são problemas importantes. Mas nesta era da MotoGP, onde tudo se resume a detalhes, uma vez que resolvermos dois ou três, seremos muito mais competitivos. Encontramos um ainda para resolver’.
Por sua parte, Acosta se sente mais adaptado à eletrônica e agora alcançou um ritmo consistente: ‘Acho que, antes de tudo, agora estou entendendo melhor a eletrônica, que eu acho que é a coisa mais difícil na MotoGP. Isso está ajudando com certeza, porque agora sou mais preciso e posso chegar ao ponto mais cedo. Mas acho que é a consistência. Agora encontramos um ritmo bastante consistente entre os cinco primeiros – não importa se é o FP1, PR, a qualificação, a corrida, estamos mais ou menos nesse ritmo, o que é muito bom’.
Na visão do espanhol, um novato precisa de uma moto estável e consistente: ‘Para mim, o importante para um novato é ter uma moto consistente – que a moto seja sempre a mesma, e que não façamos muitas mudanças porque é bastante fácil perder o caminho’.
Quando perguntado se os problemas mencionados são próprios dele ou comuns a todos os pilotos da KTM, Acosta respondeu: ‘Eu penso em mim mesmo. Na KTM, temos cerca de cinco configurações diferentes, e mais ou menos ninguém está usando a mesma. Por isso, estou focando nos meus problemas. Também acho que temos uma moto mais equilibrada, e por essa razão conseguimos ser rápidos em mais ou menos todas as situações. E, como eu disse, agora encontramos a consistência entre os cinco primeiros. Então, acho que podemos continuar nesse caminho de melhoria’.