A Ducati enfrenta uma decisão difícil em relação à sua formação de equipe para a temporada de MotoGP de 2025. Com apenas uma vaga disponível na equipe de fábrica, pelo menos três fortes concorrentes estão disputando-a. Quem ficar de fora provavelmente se juntará a uma equipe rival.
Jorge Martín, da Prima Pramac, é um dos concorrentes. Liderando o campeonato após cinco corridas, Martín deixou claro que quer fazer parte de uma equipe de fábrica no próximo ano, de preferência com a Ducati.
Marc Márquez, atualmente na Gresini Ducati, é outro forte candidato. O octacampeão mundial (seis na classe principal) mostrou este ano que ainda pode competir em alto nível após dificuldades nas últimas temporadas.
Enea Bastianini, que atualmente está com a Ducati, é o terceiro concorrente. Ele está em quarto lugar no campeonato e tem consistentemente terminado entre os cinco primeiros nas corridas principais, provando seu valor para a vaga na equipe de fábrica.
Dois pilotos estão confirmados pela Ducati: Francesco Bagnaia, que está garantido na equipe principal até 2026, e Fermín Aldeguer, que fará sua estreia em uma equipe satélite no próximo ano.
Ramón Forcada destacou a situação desafiadora da Ducati. Falando no podcast Dura La Vita, o engenheiro revelou que até mesmo a Ducati não tem certeza de seu próximo passo:
– Tenho informações da Ducati. Eles têm um problema de «quem eu deixo ir?». Se eles deixarem um bom piloto ir… e outra coisa é que eles também têm Aldeguer, então há cinco em jogo. Eles me disseram: «O que me diverte é que ninguém sabe o que vamos fazer… e nós também não sabemos». A Pramac só precisa decidir se investe em Márquez ou não, porque eles já o têm, não precisam ir buscá-lo. Eu não saberia o que escolher.