A mudança de Jorge Martín para a Aprilia deixa várias perguntas sobre as equipes da Ducati para a temporada de MotoGP de 2025. Enquanto Francesco Bagnaia está confirmado para a equipe oficial, tudo o mais está oficialmente no ar. Aqui analisamos cenários potenciais.
Equipe Ducati Lenovo
- Francesco Bagnaia: Renovado até 2026.
- Marc Márquez?
- Segundo rumores da mídia global, a Ducati já escolheu Marc Márquez para a equipe oficial. Perder Martín, um piloto com mais potencial futuro, parece lógico apenas se eles quiserem alguém com a fama e o histórico de Márquez. Embora ainda não haja confirmação, todos os sinais apontam nessa direção. Márquez, notavelmente, quer uma moto atual em 2025 e rejeitou a Pramac, fazendo a Ducati parecer a única opção sob o guarda-chuva de Borgo Panigale.
- Enea Bastianini?
- Atualmente companheiro de equipe de Bagnaia, mas seu futuro é incerto, apesar de ter uma temporada sólida. Se a Ducati deixou Martín ir – o vice-campeão de 2023 e atual líder do campeonato – parece improvável que escolham Bastianini, que está em quarto lugar e não venceu uma corrida em 2024.
🇮🇹 ItalianGP: 🥈🏆
— Enea Bastianini (@Bestia23) 2 de junho de 2024
Dedico este pódio ao meu amado cachorro que faleceu na semana passada. 🐾❤️ pic.twitter.com/AjhtH3wH23
Prima Pramac Racing
Nota preliminar: Ainda não é oficial que a Prima Pramac Racing continuará como a equipe satélite da Ducati. Seu gerente, Gino Borsoi, garantiu a continuidade nas mesmas condições, mas a Ducati esclareceu que ainda não há um contrato formalmente assinado. O cenário a seguir assume que tudo permaneça o mesmo.
- Fermín Aldeguer?
- A jovem estrela da Moto2 assinou com a Ducati em março passado para subir para a MotoGP em 2025 com uma moto atual em uma equipe satélite. Dado que a Pramac tem sido a única equipe satélite com tais condições, o passo lógico para Aldeguer é a estrutura de Paolo Campinoti.
- Franco Morbidelli?
- O italiano se juntou à Pramac este ano. Uma lesão no final de janeiro o impediu de participar da pré-temporada, mas após todo o tempo de preparação perdido, ele está começando a mostrar desempenho e resultados. Sua continuidade parece lógica, pois o potencial está lá. No entanto, seu contrato expira no final de 2024 e ainda não foi renovado.
- Enea Bastianini?
- Se ele deixar a equipe de fábrica, Bastianini tem poucas opções para uma equipe equivalente que ofereça as mesmas condições competitivas. Mudar para a Pramac seria um retrocesso em relação ao seu status de piloto de fábrica, mas garantiria condições para continuar lutando no topo e possivelmente retornar à Ducati no futuro.
- Fabio Di Giannantonio ou Marco Bezzecchi?
- Os dois pilotos da Pertamina Enduro VR46 poderiam entrar nas contas da Pramac. Nenhum deles tem contrato para 2025, e ambos mostraram bom potencial: Di Giannantonio só não terminou entre os sete primeiros em uma corrida este ano; Bezzecchi teve dificuldades, mas mostrou que pode lutar no topo, como evidenciado por sua terceira colocação no Campeonato Mundial do ano passado. Uma mudança da VR46 para a Pramac seria um passo óbvio para qualquer um dos pilotos e para a equipe, se continuar com a Ducati.
Gresini Racing
Final de semana positivo! 💪🏼 Nos escapou o pódio, mas as sensações foram muito boas!! Seguimos!!✊🏼🔥
— Marc Márquez (@marcmarquez93) 2 de junho de 2024
Positive weekend! We missed the podium but the feelings are very good!! #ItalianGP #MM93 pic.twitter.com/logbET5noA
- Marc Márquez?
- Se Marc Márquez excluiu a Pramac, ele não fez o mesmo com a Gresini. Poderia ele ficar onde está se não subir para a Ducati? Isso parece improvável, já que ele quer uma moto atual em 2025. Permanecer na Gresini seria viável apenas se uma das duas situações ocorrer: ou a Pramac deixa de ser a equipe satélite da Ducati, e pelo menos uma das motos atuais vai para a Gresini, ou a Ducati expande para cinco motos atuais.
- Álex Márquez?
- Álex Márquez também está no último ano de seu contrato com a Gresini. Até agora, seu desempenho tem sido decente: ele não está no nível de seu irmão Marc, mas seus resultados são comparáveis a pilotos como Di Giannantonio ou Bezzecchi, estando no meio do pelotão. A continuidade não seria surpreendente.
- Fermín Aldeguer?
- Considerando o cenário improvável de que a Prima Pramac deixe de ser a equipe satélite da Ducati, Gresini poderia ser uma possível colocação para o piloto espanhol que, como mencionado anteriormente, está garantido para uma promoção à MotoGP em uma Desmosedici GP atual em 2025 com uma equipe satélite.
- Fabio Di Giannantonio ou Marco Bezzecchi?
- Parece que haverá pelo menos uma vaga a ser preenchida, dado o movimento muito provável de Marc Márquez para a Ducati. Di Giannantonio estaria interessado em retornar à Gresini após ser dispensado no final de 2023 e quase perder uma vaga na MotoGP? E Bezzecchi estaria disposto a deixar a «família» que é a VR46 para se juntar a uma equipe que oferece condições semelhantes? Ou seria uma promoção real se a Pramac não permanecer com a Ducati e a Gresini tiver acesso a uma ou duas motos atuais em 2025?
- Enea Bastianini?
- Se Bastianini deixar a Ducati e a Pramac mudar para a Yamaha, Bastianini poderia retornar à Gresini com uma Desmosedici GP mais recente em 2025? Novamente, isso seria uma despromoção, mas há poucas equipes de fábrica capazes de oferecer motos competitivas imediatamente ao italiano, tornando essa uma despromoção que ainda lhe permite lutar por posições de destaque.
Pertamina Enduro VR46 Racing Team
Muito obrigado Mugello! 🏁🇮🇹
— Pertamina Enduro VR46 Racing Team (@VR46RacingTeam) 2 de junho de 2024
Pontos garantidos, vamos para o próximo! 😎@FabioDiggia49 @Marco12_B #ItalianGP #PertaminaEnduroVR46RacingTeam #MotoGP #MB72 #Diggia49 #VR46 pic.twitter.com/bJnKZfzya3
Nota preliminar: Assim como a Pramac, a VR46 ainda não garantiu formalmente sua renovação com a Ducati para 2025, embora priorize manter a configuração atual.
- Fabio Di Giannantonio?
- O italiano se juntou este ano como uma opção de última hora. No entanto, ele se adaptou bem, com seu pior resultado sendo um top ten, superando consistentemente o companheiro de equipe Marco Bezzecchi por 29 pontos até agora. A continuidade parece lógica, a menos que surjam oportunidades mais atraentes.
- Marco Bezzecchi?
- Após terminar em terceiro no campeonato do ano passado, Bezzecchi tem os credenciais para continuar com a VR46 ou se mudar para um projeto que ofereça melhores condições. Apesar de um início difícil na adaptação à Desmosedici GP23, ele mostrou potencial com um terceiro lugar no GP da Espanha.
- Fermín Aldeguer?
- Novamente, Aldeguer entra em consideração se a Pramac não continuar com a Ducati. Nesse caso, não está claro para onde as duas atuais Desmosedici GPs iriam – ambas para a Gresini, ambas para a VR46, ou uma para cada. Aldeguer já foi considerado pela VR46 para 2024 antes de Di Giannantonio fazer um forte caso com sua vitória no GP do Qatar do ano passado.
- Enea Bastianini?
- Se a Pramac deixar de ser a equipe satélite da Ducati e houver uma redistribuição equitativa das atuais Ducatis entre as equipes satélites restantes, a mudança de Bastianini para a VR46 não pode ser descartada—especialmente se sua saída da equipe de fábrica for confirmada.
Outros pilotos
🚦LUZES APAGADAS em #MotoGP🚦@PeccoBagnaia em modo foguete! 🚀#ItalianGP 🇮🇹 pic.twitter.com/eQQ5IeWeZG
— MotoGP™🏁 (@MotoGP) 2 de junho de 2024
Até agora, mencionamos apenas pilotos que estão atualmente nas equipes da Ducati e Aldeguer, que tem um contrato assinado para 2025. No entanto, o mercado de pilotos é dinâmico, e outras possibilidades podem surgir para as equipes da Ducati. Aqui estão alguns candidatos em potencial:
- Álex Rins?
- O piloto espanhol assinou um contrato de um ano com a Yamaha (2024). Enquanto a Yamaha mostra sinais de progresso, Rins poderia potencialmente se juntar a um projeto mais atraente com uma equipe da Ducati. No entanto, parece mais lógico que ele dê uma segunda chance à Yamaha, assumindo que o fabricante também queira mantê-lo.
- Jack Miller?
- Sem oportunidades na equipe de fábrica da KTM, Miller declarou abertamente que está à procura de um emprego em 2025. Ele pode continuar com a Red Bull GasGas Tech3, mas outras opções também são possíveis. O australiano estaria aberto a retornar a uma equipe satélite da Ducati—talvez até mesmo a Pramac, uma equipe que ele conhece bem?
- Joan Mir?
- Com seu contrato chegando ao fim com a Repsol Honda, a frustração de Mir é clara. A RC213V ainda está longe de ser uma moto competitiva. Há até rumores de que Mir está considerando a aposentadoria. No entanto, uma chance com uma Ducati, mesmo em uma equipe satélite, pode ser atraente para o espanhol.
- Maverick Viñales?
- Viñales está atualmente em uma das melhores fases de sua carreira com a Aprilia, tornando improvável que ele aceite uma mudança para uma equipe satélite. Portanto, parece lógico que só veríamos Viñales em uma Ducati se fosse com a equipe oficial.
- Miguel Oliveira?
- Antes de se juntar à equipe satélite da Aprilia para 2023, Oliveira estava ligado à Gresini. Embora a mudança não tenha se concretizado, a porta não foi totalmente fechada para o futuro. Poderia Oliveira ter uma chance com uma Ducati se não renovar com a Trackhouse Racing? Além disso, o MotoSprint relatou na semana passada que pode haver discussões com a Pramac. Essas opções podem ser atraentes para Oliveira, mas ele precisará convencer as equipes de seu valor, já que seus resultados e desempenhos em 2024 ficaram abaixo das expectativas, até mesmo das suas próprias.