Em 2025, a Aprilia Racing terá uma dupla completamente nova sem experiência com a Aprilia RS-GP, ambos vindo da Ducati: Jorge Martín e Marco Bezzecchi, e isso pode ou não afetar o desenvolvimento da moto com base na filosofia seguida até então. Miguel Oliveira vê pontos positivos e não tão bons sobre essa possibilidade e disse que o mais importante é esperar.
O piloto português foi questionado sobre o fato de que haverá dois novos pilotos na equipe de fábrica da Aprilia no próximo ano [e que eles dificilmente ficam em um ano nessas condições], e se isso de alguma forma afetará sua decisão em relação ao futuro e à escolha de uma equipe, especialmente uma dupla completamente nova sem experiência com a RS-GP, o que rendeu a resposta seguinte do jovem de 29 anos:
– Eu acho que, por um lado, isso importa, mas por outro lado, não importa, porque estão chegando dois caras que não têm influência por terem pilotado a moto no passado, e talvez isso seja uma coisa boa, mas também há o risco de que você não tenha ninguém que conheça a moto no próximo ano.
Quanto a saber se esse risco supera os pontos positivos, Oliveira preferiu se resguardar: ‘Eu acho que temos que esperar e ver. Acredito que ter um piloto que conhece a moto é sempre útil, especialmente se você está desenvolvendo para ter um melhor desempenho, uma moto melhor, acho que isso é importante, mas se não for o caso, então ter dois novos pilotos também é bom, mas eu não estou encarregado disso, é apenas a minha opinião’.
Com a saída de Aleix Espargaró e Maverick Viñales, Miguel Oliveira e Raúl Fernández – se continuarem – serão os mais conhecedores da RS-GP, sendo o piloto português uma figura chave, pois ele mesmo teria mais experiência com a moto, mas em uma equipe satélite, ele inicialmente teria menos peso na tomada de decisões e na direção do desenvolvimento.