Após algumas semanas de espera, a confirmação finalmente chegou: Fermín Aldeguer se juntará à Gresini na MotoGP em 2025, fazendo sua estreia na classe principal. Como anunciado em março passado, o piloto tem um contrato direto de dois anos, além de uma opção adicional de dois anos com a Ducati, começando em uma equipe satélite.
Na Gresini, o espanhol de 19 anos substituirá ninguém menos que Marc Márquez – que se mudará para a equipe de fábrica da Ducati. Para Aldeguer, isso marca o auge de um caminho relativamente incomum até a MotoGP.
Em 2018 e 2019, o piloto teve suas primeiras experiências internacionais competindo na European Talent Cup, onde não venceu nenhuma corrida. Em 2020, ele se transferiu para o European CEV Stock600, onde perdeu apenas quatro das 11 corridas e conquistou o campeonato com uma ampla margem. No ano seguinte, ele teve um desempenho ainda melhor na European Moto2: ele só não conseguiu vencer em duas das 12 corridas, somando mais um título.
Em 2021, Aldeguer também deu seus primeiros passos no paddock da MotoGP, competindo na MotoE e em algumas etapas da Moto2 – onde chegou em tempo integral em 2022, permanecendo lá até agora. Ele se tornou um dos rostos do progresso da SpeedUp para as posições de topo e, no ano passado, conquistou suas primeiras cinco vitórias – quatro delas consecutivas no final da temporada, posicionando-se como um candidato chave ao título de 2024.
Esta temporada não tem sido tão bem-sucedida para Aldeguer, que, após 11 Grandes Prêmios, está apenas em quinto lugar no campeonato, 50 pontos atrás do líder – Sergio García, que pilota uma moto semelhante – com apenas duas vitórias e algumas inconsistências.
Essa situação levou a especulações sobre se a Ducati poderia reconsiderar seus planos de promovê-lo para a MotoGP em 2025, potencialmente pagando uma compensação para romper o contrato estabelecido no início da temporada. Agora, esses rumores foram desfeitos, com o espanhol oficialmente confirmado na Gresini.