A Yamaha tem sido um dos construtores com os piores resultados nos últimos anos na MotoGP. Como tal, está na categoria de concessão, que permite mais oportunidades para testar e desenvolver a moto – uma situação que eles têm aproveitado, trabalhando na YZR-M1 em testes privados, assim como durante os fins de semana de Grande Prêmio.
Esse é o cenário que Miguel Oliveira enfrentará em 2025. O atual piloto da Trackhouse Racing será um dos pilotos da Prima Pramac, novo parceiro da Yamaha, encarregado de ajudar a melhorar a YZR-M1.
Quando questionado em uma coletiva de imprensa se a quantidade de foco nos testes que a Yamaha precisa poderia resultar em uma perda de oportunidades para lutar por pódios, o #88 respondeu:
– Fisicamente, não acho que sim. Quanto mais tempo você passa na moto, é sempre bom, é um tipo diferente de treinamento – com certeza mais completo do que ir à academia ou andar de bicicleta, na minha opinião. Então isso é sempre bem-vindo. Também depende da fase em que estamos no projeto. Com certeza agora precisamos investir muito tempo testando, e provavelmente a abordagem para os fins de semana é sempre bastante plana em termos de expectativas, mas espero que comecemos a perder pontos de concessão e, esperançosamente, possamos parar os testes mais cedo do que pensamos.