Este ano, David Alonso foi coroado campeão mundial de Moto3 enquanto competia pela equipe CFMOTO Aspar. A equipe de Jorge Martínez Aspar tem mais de três décadas de experiência no paddock e se tornou uma das principais estruturas de desenvolvimento de talentos nas séries de acesso.
O projeto começou em 1992, mas por muitos anos, a Aspar não teve pilotos de destaque que chegassem longe em suas carreiras. Em 2003, Héctor Barberá se tornou o primeiro a lutar seriamente por um título, terminando em terceiro na categoria 125cc. Um ano depois, Sebastián Porto foi o vice-campeão na classe 250cc.
A equipe teve que esperar até 2006 para conquistar seu primeiro título, quando Álvaro Bautista venceu na classe 125cc, seguido por Gábor Talmácsi um ano depois, e Julián Simón em 2009. Nesse mesmo ano, o outro piloto da Aspar, Bradley Smith, terminou como vice-campeão. Em 2010, a Aspar fez sua estreia na MotoGP com Barberá, em 2011 Nico Terol conquistou o título de 125cc, e em 2012, Aleix Espargaró estava competindo pela equipe na classe principal enquanto Jonas Folger estreou na Moto3.
No entanto, foi a partir de 2015 que a Aspar realmente se tornou uma equipe estrelada. Nicky Hayden competiu por eles na MotoGP, enquanto Francesco Bagnaia e Jorge Martín faziam parte de sua linha de pilotos da Moto3. Mais tarde, Raúl Fernández fez sua estreia no Campeonato Mundial com a Aspar, competindo em três eventos da Moto3 em 2017 e completando a temporada completa em 2018.
Desde 2019, a equipe tem se concentrado na Moto2, Moto3 e MotoE, promovendo alguns dos talentos mais brilhantes da atualidade. Além de Alonso, que se tornou campeão de Moto3 este ano, pilotos como Albert Arenas (campeão de Moto3 em 2020), Arón Canet, Fermín Aldeguer, Izan Guevara (campeão de Moto3 em 2022), Jake Dixon e Sergio García passaram pela Aspar em algum momento.
Este é um projeto que Jorge Martínez Aspar construiu gradualmente ao longo dos anos, com fortes parcerias ao longo do caminho, como uma relação de 18 anos com a Aprilia que começou em 1996 nas categorias de base. Além de gerenciar a equipe, o ex-piloto também administra seu próprio circuito, onde novos talentos podem ser treinados e desenvolvidos.