A MotoGP geralmente visita o Circuito de Barcelona-Catalunha durante os meses de primavera ou verão, mas o GP de Solidariedade de Barcelona acontece em novembro, trazendo clima mais frio.
Como resultado, os pilotos enfrentaram condições diferentes das que estão acostumados. Miguel Oliveira (Trackhouse Racing/Aprilia) confirmou que a sensação ao pilotar era incomum, afirmando:
– Sim, é. As linhas brancas, os kerbs, às vezes estavam um pouco escorregadios. Especialmente, há como se fosse um ponto de referência que você precisa passar, que não é empurrar o suficiente para cair, e empurrar demais. É só ficar ali, aquecer os pneus de forma legal, e então forçar, mas não muito, porque parece que você não pode confiar muito na frente. Eu apenas usei as opções média e macia para a frente, porque não tenho a sensação de usar o composto duro.
Questionado se as corridas de carro da semana passada em Barcelona poderiam ter tido um impacto, o piloto português respondeu: ‘Provavelmente. Quero dizer, se houve uma corrida de carro aqui no último fim de semana, pelo menos a pista estava super bem limpa, porque você não conseguia ver muito borracha dos carros. Além disso, os carros fazem linhas super largas, então eu acho que eles não têm influência nas nossas linhas’.
E a classificação poderia ser desafiadora devido às baixas temperaturas? Oliveira respondeu: ‘Vai ser difícil para todos, mas é o que é. Estamos vindo aqui em novembro, sabíamos que ia ser um desafio’.
Finalmente, o #88 elogiou as opções de pneus fornecidas pela Michelin: ‘Acho que a Michelin fez um bom trabalho, eles nos trouxeram um composto assimétrico à esquerda, e acho que essa é a razão para isso [não haver muitos acidentes]. A borracha está funcionando para essa temperatura, geralmente os pneus que temos são muito macios. E aqui parece estar funcionando. Então, vamos ver para a corrida’.