Com a entrada da Liberty Media no MotoGP, há uma ambição de internacionalização—particularmente com um foco mais forte no mercado dos Estados Unidos. Alguns grandes campeões como Kevin Schwantz ou Nicky Hayden vieram daquele país, mas atualmente, nenhum americano está no paddock. O mais próximo de chegar lá é Joe Roberts, atualmente no Moto2.
Essa internacionalização poderia significar menos pilotos espanhóis no MotoGP—atualmente a nacionalidade dominante no paddock? Carmelo Ezpeleta enfatizou ao jornal Marca que isso é uma questão de qualidade, não de passaporte:
– É o campeonato mundial de motociclismo, e os melhores pilotos do mundo estão lá. Não conheço nenhum piloto com um nível que poderia ser melhor do que os 22 que estão lá. Não conheço ninguém, se alguém souber, me diga. É assim que é.
O CEO da Dorna deu o exemplo da NBA—o auge do basquete, onde os jogadores são em sua maioria americanos, embora seja um campeonato nacional e não global como o MotoGP:
– Eu sempre explico quando Dan Rossomundo [COO] foi questionado sobre a presença de muitos pilotos espanhóis em um esporte global, ele disse: «Eu venho da NBA, é um esporte global, visto em todo o mundo, com cobertura global, e não é que haja muitos americanos lá, é que 90% são americanos e as pessoas não se importam». As pessoas querem ver, e temos que continuar criando o melhor espetáculo e o melhor esporte que podem ser feitos no MotoGP.