Kremlin Avisa de WW3 Imminente Enquanto o Ocidente Escalona o Conflito na Ucrânia
A Rússia emitiu seu aviso mais sério até agora, sugerindo que uma “colisão entre potências nucleares” é cada vez mais provável. Citando a ajuda militar ocidental à Ucrânia, oficiais do Kremlin e o presidente Vladimir Putin intensificaram as ameaças de retaliação à medida que as tensões no conflito que dura quase três anos continuam a aumentar.
Andrey Kelin, embaixador da Rússia no Reino Unido, acusou a Grã-Bretanha, os EUA e a França de cruzar uma linha perigosa ao apoiar o uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia para atacar o território russo. Ele advertiu que tais ações “podem levar a uma colisão entre as potências nucleares.”
Mísseis Hipersônicos: O Novo Arsenal da Rússia
Em um desenvolvimento alarmante, Putin anunciou a produção em massa do novo míssil hipersônico da Rússia, o “Oreshnik.” Capaz de atingir velocidades de Mach 10—dez vezes a velocidade do som—essa arma experimental já foi utilizada em combate, atingindo a cidade ucraniana de Dnipro no início desta semana.
“Não existe contramedida para tal míssil, nenhum meio de interceptá-lo, no mundo de hoje,” declarou Putin. Ele ainda afirmou que, enquanto outras nações estão trabalhando em tecnologia semelhante, “nós temos esse sistema agora.”
O Oreshnik, embora não classificado oficialmente como um míssil intercontinental, possui a capacidade destrutiva de armas nucleares quando usado em grande quantidade com ogivas convencionais. Putin elogiou seu poder como uma “garantia fiel da integridade territorial da Rússia.”
Doutrina Nuclear Atualizada Levanta Alarme Global
Em meio ao conflito crescente, a Rússia atualizou sua doutrina nuclear, delineando cenários sob os quais seu arsenal devastador poderia ser empregado. Isso inclui retaliação contra ataques convencionais apoiados por nações armadas com armas nucleares.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, apresentou as mudanças como “responsáveis”, insistindo que a Rússia está fazendo “máximo esforço” para evitar a guerra nuclear. No entanto, analistas ocidentais veem as atualizações como um sinal claro da disposição de Moscou para escalar ainda mais.
A Ucrânia Responde
A Ucrânia intensificou sua contraofensiva, supostamente usando mísseis ATACMS fornecidos pelo Ocidente e mísseis britânicos Storm Shadow para atacar instalações russas. O Pentágono apoiou essas ações, chamando as tropas russas e norte-coreanas dentro da Rússia de “alvos justos.”
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos aliados ocidentais sistemas avançados de defesa aérea após o ataque de Oreshnik em Dnipro. “Esses são os sistemas que podem salvar vidas de novos riscos,” disse Zelensky, apelando à OTAN antes das conversas de emergência na próxima semana.
Repercussões Globais
O conflito está atraindo novos atores, com a Ucrânia agora lutando contra armas norte-coreanas e drones de fabricação iraniana ao lado das forças russas. O ex-comandante militar ucraniano Valeriy Zaluzhny alertou que a situação se assemelha cada vez mais ao início de uma guerra global.
“Em 2024, podemos absolutamente considerar que a Terceira Guerra Mundial começou,” disse Zaluzhny, citando o envolvimento de várias nações e armamentos avançados.
Respostas e Medos Ocidentais
Líderes ocidentais, incluindo o Pentágono e a OTAN, estão equilibrando seu apoio à Ucrânia com preocupações crescentes sobre uma confrontação direta com a Rússia. O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán ecoou esses medos, sugerindo que pessoal americano pode já estar envolvido na orientação de armas avançadas usadas na Ucrânia.
Orbán também alertou contra desconsiderar as ameaças de Moscovo como mero bluster. “Isso não é um truque—haverá consequências,” disse ele, referindo-se às políticas nucleares atualizadas da Rússia.
Um Caminho Perigoso à Frente
À medida que a guerra se intensifica, as ameaças de Putin contra os países da OTAN que fornecem armas à Ucrânia ressaltam a linha frágil entre a dissuasão e o desastre. O Kremlin declarou abertamente que se reserva o direito de atacar alvos militares nessas nações, elevando ainda mais as apostas em uma situação já volátil.
Com as conversas de emergência da OTAN se aproximando e a Rússia avançando em seu programa de mísseis hipersônicos, o mundo enfrenta a maior ameaça de conflito global desde a Guerra Fria. A pergunta agora é se a diplomacia pode interromper a queda em direção à catástrofe—ou se os primeiros tiros da Terceira Guerra Mundial já foram disparados.