Ainda não há confirmação oficial, mas o gerente de Enea Bastianini, Carlo Pernat, afirmou esta semana que o piloto estará em uma KTM oficial na MotoGP em 2025 – o que o colocaria na Red Bull GasGas Tech3, considerando que a Red Bull KTM já tem Brad Binder e Pedro Acosta.
Apesar da confiabilidade dessa fonte, nenhum anúncio formal foi feito. No entanto, a aparente chegada de Bastianini à KTM (ou Pierer Mobility, se preferir) representa uma séria ameaça ao futuro de Augusto Fernández. Fernández está atualmente sem contrato e faz parte da Tech3.
Esta é sua segunda temporada na MotoGP, mas seus resultados e performances continuam modestos: ele pontuou em apenas três das sete principais corridas, teve três desistências e seu melhor resultado foi um 11º lugar. Ele ocupa a 17ª posição no campeonato, logo atrás de Jack Miller (Red Bull KTM).
Assim, o futuro de Fernández na MotoGP pode estar em risco, já que ele ainda não mostrou performances fortes o suficiente para convencer outra equipe a escolhê-lo se deixar a Tech3. E algo que o grid está carente para 2025 são assentos disponíveis.
O futuro de Miller na classe principal também pode estar em dúvida. Sem um lugar na equipe de fábrica da KTM, o australiano admitiu que está à procura de um emprego. Uma “despromoção” para a Tech3 poderia ser uma opção, mas com a chegada de Bastianini, isso pode complicar as coisas – vale lembrar que Miller está em uma crise de resultados e performances, tendo pontuado em apenas duas das sete principais corridas do ano.
A possível adição de Bastianini à Red Bull GasGas Tech3 seria outra surpresa significativa neste mercado de pilotos da MotoGP, potencialmente desencadeando outras mudanças inesperadas ou anteriormente improváveis.