Uma investigação da Força Aérea sobre o acidente com o CV-22B Osprey em novembro, que resultou na morte de oito pessoas, descobriu que uma falha no redutor e as ações subsequentes da tripulação contribuíram para o incidente. Componentes dentro do redutor começaram a se quebrar, levando a uma falha catastrófica do proprotor esquerdo. Apesar de múltiplos avisos, a tripulação continuou a missão até que uma falha crítica ocorreu. Embora a tripulação tenha seguido seu treinamento, a investigação destacou deficiências no manejo do problema mecânico e na priorização da continuidade da missão em detrimento de um pouso seguro.
Principais Conclusões:
- Falha no Redutor:
- Rachaduras internas e detritos causaram a parada do proprotor esquerdo, levando a uma rotação irreversível.
- Avisos iniciais indicaram a presença de lascas de metal no redutor, que não foram imediatamente atendidos.
- Decisões da Tripulação:
- A tripulação recebeu múltiplos avisos, mas continuou a missão, atrasando um pouso de emergência.
- O relatório sugere que a tripulação priorizou inadequadamente a continuidade da missão em relação a um pouso seguro.
- Detalhes do Acidente:
- A aeronave caiu na água ao largo da Ilha Yakushima, Japão, no dia 29 de novembro.
- O acidente resultou na morte do Maj. Jeffrey T. Hoernemann, Maj. Eric V. Spendlove, Maj. Luke A. Unrath, Capt. Terrell K. Brayman, Tech. Sgt. Zachary E. Lavoy, Staff Sgt. Jake M. Turnage, Senior Airman Brian K. Johnson e Staff Sgt. Jake Galliher.
- Alterações no Protocolo:
- Novas diretrizes recomendam pousar assim que possível após o primeiro aviso de falha e o mais rápido possível após o segundo.
- O acidente levou à suspensão dos V-22, com a Força Aérea adotando uma abordagem cautelosa para retomar os voos.
Impacto Estratégico:
As descobertas ressaltam a importância de abordar os avisos mecânicos prontamente e reavaliar os procedimentos para garantir a segurança das operações de voo. O incidente enfatiza a necessidade de monitoramento contínuo e manutenção oportuna dos componentes críticos da aeronave para prevenir tragédias como essa.
Foto da Força Aérea