A corrida Sprint no GP da Malásia da MotoGP foi desafiadora para Pedro Acosta. O piloto da Red Bull GasGas Tech3 conseguiu conquistar um ponto ao terminar em nono lugar, mas enfrentou muitas dificuldades lutando contra Jack Miller (Red Bull KTM) e controlando sua moto.
O novato descreveu a situação: ‘Sempre é difícil ultrapassá-lo, não me entenda mal. No final, é super difícil passar pessoas com essas mudanças que fizemos, porque toda vez que eu ultrapassava um piloto, eu acabava saindo da pista, e não era a maneira de manter o ritmo’.
As alterações feitas na KTM RC16 não foram ideais, e Acosta lamentou a oportunidade perdida: ‘O ritmo no FP2 estava bastante bom, e é doloroso ver que, por uma decisão como essa, perdemos uma possibilidade. A boa notícia é que também aproveitei as últimas quatro voltas para entender por que estávamos tendo problemas, por que não, em que situação, e todas essas coisas para manter muitas informações. Por isso, terminei a corrida, mesmo que hoje tenha sido difícil. Mas, de qualquer forma, precisamos estar felizes em ver esses problemas e saber como voltar’.
Questionado sobre o que mais lhe causou problemas, o espanhol respondeu: ‘Foi a frenagem. Quando eu estava sozinho estava tudo bem; quando eu estava atrás do Jack, era incontrolável. Estive perto de bater nele umas 20 vezes, então eu o ultrapassei umas oito vezes, e depois ele me ultrapassou de novo porque eu estava saindo da pista. Então, quando eu não queria ultrapassá-lo, comecei a não conseguir parar a moto e a sair da pista. Foi bastante difícil, mas de qualquer forma precisamos ser positivos’.
Apesar de sentir mais dificuldade enquanto estava no vácuo de Miller, Acosta observou que não havia experimentado esse tipo de comportamento durante toda a temporada: ‘Bem, o problema está no vácuo, mas é bastante estranho porque eu não tive isso em toda a temporada. Então, precisamos voltar e usar o que sabemos usar’.