Aaron Rodgers tem se concentrado em um único alvo durante toda a temporada: Garrett Wilson. No recente confronto contra os Vikings, Wilson teve impressionantes 23 alvos, conseguindo 13 recepções e um touchdown. Mas aqui está a reviravolta—essa ultra-dependência em Wilson fez os fãs especularem: será que Rodgers está forçando a barra intencionalmente? Rumores estão circulando de que o súbito aumento no uso de Wilson pode ser mais do que apenas estratégia—pode ser parte de um jogo de poder em andamento entre Rodgers e o (agora ex) treinador dos Jets, Robert Saleh.
De acordo com o ex-guarda da NFL e ex-colega de equipe de Rodgers, TJ Lang, Saleh estava supostamente hesitante em trazer o ex-colega favorito de Rodgers, Davante Adams, o que desagradou Rodgers. Então, será que os lançamentos arriscados de Rodgers—três interceptações, incluindo duas no primeiro quarto—podem ser um movimento calculado para mostrar o quanto ele “precisa” de um receptor como Adams? Lang sugeriu essa possibilidade no The Valenti Show with Rico, insinuando que os lançamentos pouco característicos pareciam ser Rodgers fazendo um ponto: “Oh, você não quer o Davante? Ok, veja isso. Veja, eu vou mostrar o quanto precisamos dele.”
Mas se você achou que isso era tudo, segure seus chapéus, porque os teóricos da conspiração têm ideias ainda maiores. Rico levantou a teoria de que o proprietário dos Jets, Woody Johnson, demitiu Saleh com a intenção de substituí-lo por um treinador lendário como Bill Belichick ou Mike Vrabel. Claro, Belichick indo para o Gang Green parece uma ideia absurda, dado seu histórico com os Jets, mas na NFL, nunca diga nunca.
A química de Rodgers com Adams não é segredo—essas oito temporadas juntos o ajudaram a conquistar prêmios MVP consecutivos. E quando Rodgers mencionou que as defesas estão focadas em tirar Wilson do jogo, soou como uma dica velada por reforços, um novo receptor confiável. Poderia Rodgers estar enviando uma mensagem silenciosa para a diretoria dos Jets?
Fora de campo, Rodgers tentou absorver parte da culpa pelo caos que se seguiu à demissão de Saleh e à despromoção de Hackett, dizendo: “Se eu jogar melhor, isso não acontece.” Ainda assim, as palavras de Rodgers não podem cobrir as profundas fissuras na estrutura dos Jets. A unidade defensiva de Saleh era elite, mas sua influência ofensiva supostamente ficou para trás, com alguns relatos afirmando que ele era distante nas reuniões ofensivas. Este ano, Saleh pretendia assumir o controle, supostamente buscando talentos de coordenador ofensivo como Eric Bieniemy e Kliff Kingsbury. Mas em vez de montar sua equipe, Saleh se viu sem emprego.
Os Jets da era Rodgers estão em baixa, mas não fora do jogo. Com 12 jogos restantes, incluindo um confronto crucial contra os Bills, Rodgers está pronto para fazer mais uma investida. Os Jets podem passar de um começo tumultuado para o topo de sua divisão? Por enquanto, os torcedores terão que ficar atentos e torcer para que A-Rod consiga reverter esta temporada—sem uma agenda oculta.