Em uma declaração poderosa hoje, a União Europeia expressou profunda preocupação com os relatos de que tropas norte-coreanas estão sendo enviadas para apoiar a Rússia em sua guerra em andamento contra a Ucrânia. O Alto Representante da UE, Josep Borrell, alertou que, se confirmado, esse desenvolvimento representa uma ameaça direta tanto à estabilidade europeia quanto à global, marcando uma violação significativa das normas internacionais e escalando tensões já elevadas.
“A União Europeia está profundamente alarmada com os relatos de que a RPDC está enviando tropas para participar da guerra ilegal de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, disse Borrell. “Isso constituiria uma séria violação do direito internacional, incluindo os princípios mais fundamentais da Carta da ONU. É um ato hostil unilateral da RPDC com graves implicações para a paz e a segurança globais.”
A reação da UE destaca a urgência com que os líderes europeus veem essa potencial aliança. O suposto apoio da Coreia do Norte à Rússia, que já enfrenta severas sanções internacionais, é visto como uma provocação flagrante que desestabiliza não apenas a Europa, mas o equilíbrio global de poder. Especialistas sugerem que essa colaboração destaca o isolamento e a desesperança crescentes da Rússia, levando-a a buscar alianças militares com regimes notórios por desrespeitar o direito internacional.
Essa parceria relatada inclui tropas norte-coreanas e equipamentos militares, constituindo uma violação de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A UE condenou veementemente qualquer transferência de armas entre a Rússia e a Coreia do Norte, pedindo a Pyongyang que cesse todo apoio aos esforços militares da Rússia.
“A cooperação da Rússia com a DPRK é uma mensagem clara para o mundo,” acrescentou Borrell. “Apesar de suas alegações de querer paz, a Rússia está ativamente escalando o conflito e minando a segurança global ao se alinhar com atores que desafiam abertamente o direito internacional.”
Funcionários europeus temem que esse desenvolvimento possa desencadear preocupações de segurança mais amplas, já que o envolvimento da Coreia do Norte adiciona um novo elemento volátil ao conflito já prolongado. A condenação da UE serve como um aviso contundente para a Rússia e seus aliados, sinalizando que tais alianças serão acompanhadas de um aumento na vigilância e provavelmente mais sanções.
A questão agora é: a crescente parceria da Rússia com a Coreia do Norte provocará uma resposta internacional mais ampla, ou essas ações encorajarão outros atores a desconsiderar as normas internacionais?